Utopia Cromática – Concerto a seis mãos para piano e pincéis
Já no dia 25 de Setembro, vamos visitar o FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos com os nossos amigos Paulo Galindro e Fernando António dos Santos. Ali, vamos ter uma surpresa preparada.
Para Quem?
Todos
Quando?
No dia 25 de Setembro, das 17 às 18 horas
Quanto custa?
Nada
Onde?
Integrado no Festival FOLIO 2016, no Largo de São Tiago, em Óbidos
Quem sofre de um certo tipo de sinestesia vê cores quando ouve sons. Uma cor diferente por cada nota. E, de facto, som e cor são ambos tipos de vibração, embora de lados opostos de um vasto espectro que compreende a nossa realidade física e talvez também a nossa realidade espiritual.
Utopia Cromática leva-nos a um lugar de encontro entre som e cor, uma ilha improvável onde um piano é testemunha de um diálogo vibratório e dinâmico entre teclas e pincéis, entre timbre e pigmentos, entre ritmo e movimento. Esta conversa, dedilhada num eixo intangível de tensões-intenções-intensidades, é assistida e afagada por seis mãos – de Fernando António dos Santos (piano), Paulo Galindro (pincel-soprano) e Marc Parchow (trincha-tenor) – em busca da unidade que vibra pelos espaços e que os nossos sentidos teimam em fragmentar. Ao som de uma polifonia cromática, desenvolve-se um improviso estudado, que lentamente convoca o elo entre a cor que vemos e o som que ouvimos.
Espera-se que este efémero encontro simbiótico em torno de um transfigurado Utopiano desperte no público a corda sensível que lhe abrirá as portas da percepção e lhe permitirá ver a música e ouvir as cores.
Partilha
Fernando António dos Santos
Nasceu na República do Congo, em 1958. Iniciou a sua formação musical muito jovem na cidade da Figueira da Foz, que vem prolongando autodidacticamente até aos dias de hoje.
Com o tempo, a sua música tornou-se a expressão electromagnética de um algoritmo que ressoa com o momento presente.
Paulo Galindro
Nasceu como as uvas, sem cabelo, fruto da bela colheita que foi 1970. O cabelo foi-lhe crescendo ao som das enormes impressoras da gráfica onde o seu pai trabalhava… e onde o cheiro das tintas lhe adubou os sonhos. Anos mais tarde, acalentando o desejo secreto de ser astronauta, licenciou-se em arquitectura, foi pai de dois filhos e ilustrou uma pilha de livros. É um facto que ainda não é astronauta, mas dizem por aí que passa o tempo nas nuvens, e a sua cabeça vive no lado oculto da Lua. Actualmente, porque a vida é um eterno retorno, voltou a ser careca.
Marc Parchow
Nasceu em Paris, no Verão quente de 1976, onde se sujeitou a uma elevada concentração de criatividade, que mais tarde o viria a prejudicar na escolha de emprego, tornando-o indiferente a uma carreira lucrativa como informático. Sobrevive desde então como ilustrador e designer. Co-fundou a editora Qual Albatroz, e está a montar uma oficina de serigrafia e práticas artesanais.
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