A Qual Albatroz cresceu! É oficial! Agora somos quatro: a Rita Luiz juntou-se à equipa! É que já estava a ficar difícil darmos conta do recado e queríamos continuar a aceitar novos desafios. Só que, para os aceitar, precisávamos de ajuda. De uma pessoa com genica, bem-disposta, que percebesse de arte e de educação pela arte, que tivesse óculos bordeaux, que já tivesse trabalhado em serviços educativos de museus ou fundações, que guiasse um Fiat Punto e, acima de tudo, que tivesse aquele espírito da Qual Albatroz: gostar de fazer, de experimentar coisas novas e de partilhar, errar, aprender… e dizer uma parvoíce de quando em vez, só porque sim.
Caros seguidores, deixem-nos apresentar a Rita Luiz, o quarto elemento da Qual Albatroz:
«Vim ao
mundo numa casa cheia de ideias, e com os meus pais cedo aprendi a olhar
criativamente para as coisas e para as pessoas. Nem todos apreciavam esta minha
faculdade, mas depois li, ou leram-me, o Principezinho,
e compreendi que não estava sozinha. Uns anos mais tarde, meti-me em Pintura na
Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e saí de lá licenciada.
Depois, em 2014, vivi dois meses na ilha do Príncipe, onde descobri que um
olhar criativo pode fazer muito quando se quer ensinar os outros. Voltei às Belas-Artes,
para fazer um mestrado sobre educação pela arte, e espero concluí-lo este ano.
Sou uma apaixonada por pintura, mas descobri que o que me dá mais gozo é servir
de mensageiro entre o criador e o público. Gosto de criar visões, de insuflar
palavras e vida nos objectos que me fascinam, para que outros também possam ser
tocados pela beleza das coisas.
Gosto de fazer, de partilhar e, pelo caminho, de ir aprendendo com os que se
vão cruzando comigo. Não encontraria melhor casa do que a Qual Albatroz.»
Entretanto,
os outros projectos continuam, e em breve esperamos ter mais novidades para vos
contar. Para já, podemos anunciar-vos que há uma pequena exposição do Marc, em
parceria com a Margarida Botelho, no Museu do Carmo, onde durante este mês
estarão patentes alguns dos desenhos do futuro livro Galanthus.
E a vida na Oficina do Erro e na Pólvora continuam a todo o vapor. E, por falar
em vapor, em Março temos agendadas várias sessões da Locomotiva, adaptadas ao
contexto da Fábrica da Pólvora. Por isso, aos que nos andam sempre a pedir
histórias para os mais novos, recomendamos que dêem uma espreitadela na nossa
programação. Está toda aqui em baixo, como de costume.
Um viçoso Março!